O espaço escolar é lugar privilegiado por formar seres singulares e autônomos e ao mesmo tempo cooperativos. É um ambiente de formação em que o ser humano pode desenvolver e ordenar seus pensamentos, se tornando sujeito de sua história, participando no mundo de forma crítica e reflexiva. Neste sentido, o Colégio não trabalha apenas com a finalidade de transmitir conhecimento, mas como motivador da integração entre as experiências dos alunos, de modo que eles não só adquiram novos conhecimentos, como também possam desenvolver a importante capacidade de aprender.

O entendimento de conhecimento para o qual se direcionam as novas teorias aproxima-se cada vez mais da concepção de que conhecer é construir significados, sendo o ato de aprender resultado, necessariamente, do trabalho simbólico de “significar” um fragmento da realidade que se conhece, a partir das relações que nós sujeitos aprendizes estabelecemos entre o objeto de estudo e suas possibilidades de observação, reflexão e de informações que já obtemos. Ensinar é, portanto, um processo de construção de novos significados revendo os previamente construídos.

Acreditando nessa interação singular entre o conhecimento prévio com os novos conhecimentos, e que todo saber é considerado efêmero, já que o processo cognitivo acontece por reestruturação do conhecimento, o Colégio se baseia em metodologias construtivistas e sociointeracionistas em que o aluno é considerado participante ativo do processo de ensino aprendizagem, e o professor exerce o papel de ser mediador entre o aluno e o conhecimento, no sentido de garantir e possibilitar condições apropriadas para aprender.
Sabemos que nosso dever é atuar para que os alunos aprendam o que sozinhos não têm condição de aprender, formando indivíduos capazes de redimensionar os conhecimentos, através da participação crítica e criativa no mundo, no sentido da procura dinâmica e contínua da construção e reconstrução de si mesmos, do meio e da relação homem/sociedade, orientados pelos princípios de respeito a todos os seres.